18 de nov. de 2011

Estranha de mim

Vivo com tanta coisa na cabeça, que é como se meu cérebro fosse um computador que processa durante 24h todos os dias.
Penso, penso, penso, relembro, penso, penso, invento, penso, penso.
Sinto medo, sinto insegurança, sinto solidão, sinto agonia. Tudo isso em pensamento.
Nada do que sinto eu transmito.
A todos que me vêem eu distribuo sorrisos, piadas, abraços e mais sorrisos.
Não é porque estou num conflito interno, que os que amo externamente precisam saber e sentir também.
Quando estou sozinha vem tudo á tona... aí vejo o quanto, mesmo acompanhada, estou só.
Meus problemas, minhas dificuldades, aquilo tudo que me atormenta e tira o sono... ninguém sabe.
Ninguém imagina o quanto sinto cada pedrinha que me bate, como se fosse uma rocha caindo sobre mim.

Estranho é saber que nunca consegui me mostrar pra ninguém como realmente sou.
Estranho é saber, que para os mais íntimos e até para mim... sou uma estranha.

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