18 de abr. de 2011

Salário e Amores

Não consigo entender isso de traição.
Pra mim, quem trai não ama e ponto final.

Não sou nenhuma songamonga e sei que existem várias provações, oportunidades que criam o ladrão e essas coisas... mas isso não justifica.

Vamos ás comparações:
Você tem um bom emprego e sempre vão surgir motivos para largar ele e assumir uma proposta melhor, mas ela pode ser uma furada, então você prefere o que já é garantido não é?
É a mesma coisa num relacionamento. Aparecerão diversas oportunidades e seu namoro vai parecer menos atrativo do que elas, mas aí você vai pensar no que mais compensa, no que você perderá e ganhará com essas atitudes e acaba decidindo. Pelo certo ou pelo errado, mas decide.
Ou não decide e prefere ambas. Aí sim surge a vilã da história: infidelidade.

É como se você não perdesse o emprego e fizesse uns bicos por fora, dinheiro extra e ainda o salário fixo ali todo mês.
Sei que é tosca minha comparação, mas você não pode negar que faz total sentido.
Amor, compreensão, carinho ali, fixos todo mês e um bônus de uma, duas ou mais garotas(os).
Qual a graça? AH, o lucro.
Você está ganhando nisso tudo, o que tem a perder? Vamos ver.

Próxima comparação tosca: você descobre que seu chefe rouba um pouco do seu salário todo mês. Você descobre ser enganado e que poderia estar ganhando bem mais.
É, meu caro. Você descobre uma traição. Aquilo que você costumava tanto fazer, aconteceu com você.
Aquela sua companheira ou companheiro que você acreditava ser sua/seu por inteiro, era divido com outros. E agora? Quem lucra e quem fica no prejuízo?

Um relacionamento é isso. É um emprego vitalício.
É trabalhar para o bem de ambos, é ganhar aquilo que se dá.
É dar confiança, amor, respeito, compreensão, carinho.
É receber tudo isso de volta.
É se esforçar, se dedicar.
É ser feliz, é ser completo.


É trabalhar e ganhar por isso.
É amar e ser amado por isso.

Excessões? Existem, claro.
E essas sim... essas não são amor.

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