Sabe aquele dia que você acorda disposta a escrever? O dia em que você precisa desabafar, tem muito sentimento calado, muitas emoções abafadas, muitos pensamentos confusos dentro de você e a única forma de se organizar diante de tudo isso, é colocá-los numa folha de papel?
Esse dia é hoje.
Preciso de um tema. É como se fosse escrever uma redação de vestibular... preciso saber sobre o quê escreverei, de onde partirei, preciso saber minha opinião sobre isso, preciso de um título e depois é só desembolar.
Mas não sei o tema. Ando confusa sobre o amor, amizade, profissão, vestibular, futuro, religiosidade, família, responsabilidade, dinheiro e assim vai...
Escreverei um texto sobre cada. Talvez englobe dois em um só, só para facilitar minha vida.
Estive em uma biblioteca há uns dias atrás e percebi o quando a leitura me fascina. Ficaria facilmente, horas ali lendo partes de livros, lendo a biografia de escritores, lendo estórias e conhecendo histórias.
Percebi o quanto quero escrever meu próprio livro, o quanto quero acrescentar uma dose de conhecimento ou imaginação á vida de alguém, o quanto quero meu nome marcado em uma daquelas pratileiras.
Quero escrever. Queria fazer só isso na vida, queria poder ter tempo para isso, queria poder não ter outras preocupações.
Quero tanta coisa e querer não é poder.
Hoje eu vejo o quanto essa frase é verídica e o quanto me dói assumir isso.
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