1 de nov. de 2011

Labirinto de mim

Não sei dizer o que quero, as palavras não saem.
Em um momento de fúria mortal, engulo xingamentos.
Em um momento de tristeza profunda, engulo o choro.
Em um momento de desabafo, engulo sentimentos.
Não consigo entender, não consigo me exprimir... mal mal através da escrita.
Porque?

Ainda me julgam por isso. Como se fosse minha culpa.
Uns dizem que não me abro, outros dizem que não tenho confiança, outros dizem blá blá blá.
Eu tento, Deus sabe como tento... mas não dá.
E sinceramente, quando consigo dizer algo... não é o que realmente se passa.
O pouco que digo para algumas pessoas, é o básico, é o que deixo transparecer até sem dizer.
Essa não sou eu.
Eu sou um labirinto, realmente quem tenta decifrar se perde.
Se perde e acada desistindo pois é quase (se não é, de fato) impossível encontrar a saída.

Palavras, lágrimas e autismo.
Estes são os ingredientes para eu não pirar.

Preciso escrever o que está se passando comigo.
Preciso chorar a agonia que me dá de ninguém entender o que sinto.
Preciso ficar sozinha pra não magoar ninguém com minhas verdades.

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